Na postagem anterior recomendei um livro que fala da relação entre seu trabalho e o mercado de arte.
Ontem soube de um outro livro que fala de Rembrant e conta como ele fazia para ter seu trabalho validado e valorizado.
A autora, Svetlana Alpers, é uma especialista em pintura holandesa. Ela investigou a fundo as relações do artista com a cultura de seu tempo e, particularmente, tentou compreender suas estratégias de produção e comercialização de sua obra. Alpers pesquisou como se deu o processo da construção da imagem pública do artista e sua importância no processo de atribuição de valor de mercado às suas obras.
O livro é organizado em quatro capítulos relativamente independentes, que lidam com aspectos diversos da intervenção ativa de Rembrandt no estatuto da arte de sua época.
O primeiro capitulo, intitulado "O toque do mestre", trata da questão da materialidade da pintura de Rembrandt, procurando compreender o significado de seu uso da técnica do empasto.
O segundo capítulo trata da relação de Rembrandt com o teatro e de sua apropriação de princípios teatrais na organização de seu ateliê.
O capítulo seguinte propõe uma investigação das formas de gerenciamento do ateliê de Rembrandt.
E o capítulo final, intitulado "Liberdade, arte e dinheiro", é dedicado à análise das estratégias do artista para agregar valor a suas obras e construir uma demanda por elas no mercado de arte holandês (e europeu) de sua época.
Esses quatro capítulos lidam fundamentalmente com duas questões teóricas centrais para o campo da história da arte: por um lado, investigam a natureza das representações artísticas; por outro, problematizam a relação entre a esfera da arte e outras esferas sociais, particularmente a econômica.
Ontem soube de um outro livro que fala de Rembrant e conta como ele fazia para ter seu trabalho validado e valorizado.
A autora, Svetlana Alpers, é uma especialista em pintura holandesa. Ela investigou a fundo as relações do artista com a cultura de seu tempo e, particularmente, tentou compreender suas estratégias de produção e comercialização de sua obra. Alpers pesquisou como se deu o processo da construção da imagem pública do artista e sua importância no processo de atribuição de valor de mercado às suas obras.
O livro é organizado em quatro capítulos relativamente independentes, que lidam com aspectos diversos da intervenção ativa de Rembrandt no estatuto da arte de sua época.
O primeiro capitulo, intitulado "O toque do mestre", trata da questão da materialidade da pintura de Rembrandt, procurando compreender o significado de seu uso da técnica do empasto.
O segundo capítulo trata da relação de Rembrandt com o teatro e de sua apropriação de princípios teatrais na organização de seu ateliê.
O capítulo seguinte propõe uma investigação das formas de gerenciamento do ateliê de Rembrandt.
E o capítulo final, intitulado "Liberdade, arte e dinheiro", é dedicado à análise das estratégias do artista para agregar valor a suas obras e construir uma demanda por elas no mercado de arte holandês (e europeu) de sua época.
Esses quatro capítulos lidam fundamentalmente com duas questões teóricas centrais para o campo da história da arte: por um lado, investigam a natureza das representações artísticas; por outro, problematizam a relação entre a esfera da arte e outras esferas sociais, particularmente a econômica.
