No livro “O fotográfico”, da Editora Gustavo Gili, Rosalind Krauss tem como princípio buscar a relação da fotografia com outros campos do conhecimento. A obra, resultado de artigos publicados pela autora entre 1978 e 1984, é uma referência para os estudiosos da fotografia. A critica de arte americana busca pensar a fotografia como um campo artístico específico e renega o pensamento a partir dos critérios históricos e taxinômicos que são utilizados na pintura, por exemplo. Para ela, o universo da fotografia é o do arquivo, não o do museu. Como exemplo dessa colocação, costuma citar que é impossível entender a obra do fotógrafo francês Eugène Atget se antes não levarmos em consideração esse fato.
Num segundo momento, ela define a fotografia como um campo artístico específico. A refutação da flutuante categoria de estilo mediante a intervenção da noção de escritura permite uma reelaboração estratégica e funcional da produção fotográfica do século XX; a "nova objetividade" da Bauhaus e a "beleza convulsiva" do surrealismo adquirem, a partir desse momento, sentido uma em relação à outra.
Num segundo momento, ela define a fotografia como um campo artístico específico. A refutação da flutuante categoria de estilo mediante a intervenção da noção de escritura permite uma reelaboração estratégica e funcional da produção fotográfica do século XX; a "nova objetividade" da Bauhaus e a "beleza convulsiva" do surrealismo adquirem, a partir desse momento, sentido uma em relação à outra.
Terceiro momento lógico, e sem dúvida o mais importante; a fotografia passa a ser um modelo teórico ou chave de leitura que perde seu caráter empírico, pois permite uma reflexão crítica sobre determinados movimentos do século XX cuja análise realizada desde o aspecto pictórico havia resultado estéril.
